DADAÍSMO:
O dadaísmo faz parte das Vanguardas Europeias e tem como objetivo destruir os valores burgueses e a arte tradicional.
Este movimento é o reflexo da perspectiva diante das consequências
emocionais trazidas pela Primeira Guerra Mundial: o sentimento de revolta, de
agressividade, de indignação, de instabilidade.
O Dadaísmo é considerado a radicalização das três vanguardas europeias anteriores: o Futurismo, o Expressionismo e o Cubismo. Os artistas desse período eram contra o capitalismo burguês e a guerra promovida com motivação capitalista. A intenção desta vanguarda é destruir os valores burgueses e a arte tradicional.
O Dadaísmo é considerado a radicalização das três vanguardas europeias anteriores: o Futurismo, o Expressionismo e o Cubismo. Os artistas desse período eram contra o capitalismo burguês e a guerra promovida com motivação capitalista. A intenção desta vanguarda é destruir os valores burgueses e a arte tradicional.
A
literatura tem como características: a agressividade verbalizada, a desordem
das palavras, a incoerência, a banalização da rima, da lógica, do raciocínio.
Faz uso do nonsense, ou seja, da falta de sentido da linguagem, as palavras são
dispostas conforme surgem no pensamento, a fim de ridicularizar o
tradicionalismo.
O
próprio nome “Dadaísmo” não tem significado nenhum, provavelmente tem o intuito
de remeter à linguagem da criança que ainda não fala.
Um
dos principais autores e também fundador do Dadaísmo é Tristan Tzara, o qual
ensina o seguinte a respeito do movimento:
Para
fazer um poema dadaísta
Pegue um jornal
Pegue a tesoura.
Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema.
Recorte o artigo.
Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco.
Agite suavemente.
Tire em seguida cada pedaço um após o outro.
Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco.
O poema se parecerá com você.
E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido do público.
A linguagem dadaísta pretende anular qualquer barreira quanto a significações, pois o importante nas palavras não é seu significado, e sim sua sonoridade. O som é intensificado com o grito, o urro contra o burguês e seu apego ao capital.
Pegue um jornal
Pegue a tesoura.
Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema.
Recorte o artigo.
Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco.
Agite suavemente.
Tire em seguida cada pedaço um após o outro.
Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco.
O poema se parecerá com você.
E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido do público.
A linguagem dadaísta pretende anular qualquer barreira quanto a significações, pois o importante nas palavras não é seu significado, e sim sua sonoridade. O som é intensificado com o grito, o urro contra o burguês e seu apego ao capital.
No
Brasil o Dadaísmo tem referência através do escritor Mário de Andrade em seu
livro Paulicéia desvairada, no qual há um poema chamado “Ode ao burguês”. Já no
prefácio do livro, o autor recomenda que só devesse ler o referido poema os
leitores que soubessem urrar. Veja um trecho do poema:
Ode ao burguês
“Eu insulto o burguês! O burguês-níquel,
o burguês-burguês!
A digestão bem feita de São Paulo!
O homem-curva! o homem-nádegas!
O homem que sendo francês, brasileiro, italiano,
é sempre um cauteloso pouco-a-pouco! (...)” Mário de Andrade
Ode ao burguês
“Eu insulto o burguês! O burguês-níquel,
o burguês-burguês!
A digestão bem feita de São Paulo!
O homem-curva! o homem-nádegas!
O homem que sendo francês, brasileiro, italiano,
é sempre um cauteloso pouco-a-pouco! (...)” Mário de Andrade
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