Artigo de
opinião
O artigo de opinião, como o próprio nome já diz, é
um texto em que o autor expõe seu posicionamento diante de algum tema atual e
de interesse de muitos.
É um texto dissertativo que apresenta argumentos
sobre o assunto abordado, portanto, o escritor além de expor seu ponto de
vista, deve sustentá-lo através de informações coerentes e admissíveis.
Logo, as ideias defendidas no artigo de opinião são
de total responsabilidade do autor, e, por este motivo, o mesmo deve ter
cuidado com a veracidade dos elementos apresentados, além de assinar o texto no
final.
Contudo, em vestibulares, a assinatura é
desnecessária, uma vez que pode identificar a autoria e desclassificar o
candidato.
É muito comum artigos de opinião em jornais e
revistas. Portanto, se você quiser aprofundar mais seus conhecimentos a
respeito desse tipo de produção textual, é só procurá-lo nestes tipos de canais
informativos. A leitura é breve e simples, pois são textos pequenos e a
linguagem não é intelectualizada, uma vez que a intenção é atingir todo tipo de
leitor.
Uma característica muito peculiar deste tipo de
gênero textual é a persuasão, que consiste na tentativa do emissor de convencer
o destinatário, neste caso, o leitor, a adotar a opinião apresentada. Por este
motivo, é comum presenciarmos descrições detalhadas, apelo emotivo, acusações,
humor satírico, ironia e fontes de informações precisas.
Como dito anteriormente, a linguagem é objetiva e
aparecem repletas de sinais de exclamação e interrogação, os quais incitam à
posição de reflexão favorável ao enfoque do autor.
Outros aspectos persuasivos são as orações no
imperativo (seja, compre, ajude, favoreça, exija, etc.) e a utilização de
conjunções que agem como elementos articuladores (e, mas, contudo, porém,
entretanto, uma vez que, de forma que, etc.) e dão maior clareza às ideias.
Geralmente, é escrito em primeira pessoa, já que
trata-se de um texto com marcas pessoais e, portanto, com indícios claros de
subjetividade, porém, pode surgir em terceira pessoa.
FUMANTE NÃO É EXCLUÍDO. É VÍTIMA.
Autora: Jussara
Fiterman
Muito me
surpreendeu o artigo publicado na edição de 14 de outubro, de autoria de um
estudante de Jornalismo que compara a legislação antifumo ao
nazismo, considerando-a um ataque à privacidade humana. Esta comparação
demonstra um completo desconhecimento do que foi o Holocausto e das
atrocidades infligidas pelos nazistas. Além disto, em poucas linhas o jovem
estudante vai contra pesquisadores, cientistas, médicos e cidadãos do
mundo inteiro que lutam incessantemente para evitar as mais de 5 milhões
de mortes ao ano relacionadas ao tabagismo. Número este que deve crescer para 8
milhões em 2030, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.
Ao contrário do que afirma o artigo, os fumantes têm, sim, sua privacidade preservada. Lamentavelmente para eles, têm o direito de consumir o único produto legal que causa a morte da metade de seus usuários regulares. Para isso, só precisam respeitar o mesmo direito à privacidade dos não fumantes, não impondo a eles que respirem as mesmas substâncias que optam por inalar, e que em alguns casos saem da ponta do cigarro em concentrações ainda maiores.
A lei, no
entanto, vai além: busca proteger este indivíduo. Para se ter uma ideia,
na Itália, em 2005, um ano após o banimento do tabaco de locais públicos,
um estudo revelou que a frequência do tabagismo caiu 4% nos homens, as
vendas de cigarros diminuíram 5,5% e o número de infartos foi reduzido
em 11% nas pessoas com idade entre 35 e 64 anos.
Somente este
último dado, se transportado para a realidade no Brasil, equivaleria a 5
mil casos de infarto do miocárdio evitados em um ano. E se nenhum desses
dados pode convencer o jovem autor do artigo de que os malefícios do
cigarro não são apenas alegações, mas resultados de pesquisas, que tal
saber que 90% dos pacientes com câncer no pulmão são fumantes?
Por fim, às
vésperas do Dia do Médico,em 18 de outubro, gostaria de parabenizar os
quase 300 mil profissionais brasileiros destacando um estudo realizado em
2005, por importante instituto de pesquisa. "Confiança
nas Instituições" apresentou os médicos com um índice de 81% de confiabilidade pela
população, superando Igreja Católica (71%) e Forças Armadas (69%), além de
jornais, rádios,televisão, engenheiros, publicitários, advogados e tantos
outros igualmente importantes para o desenvolvimento da nação. Portanto,
antes de conferir aos médicos uma "habitual incapacidade de
curar doenças",como faz o caro estudante, aconselho-o a informar-se,
ler, pesquisar e atualizar-se.
Nossa posição
não é contra o fumante - para nós, uma vítima fisgada ainda na juventude
pela indústria do tabaco em suas ardilosas, agressivas e
enganosas propagandas -, mas contra o tabaco, pois também conhecemos
a fundo os danos que provocam nos pulmões de suas vítimas, muitas das
quais assistimos.
Ao suposto
direito individual "para fumar" que postulam algumas
organizações, há em contraposição um direito fundamental de "não
fumar", que apenas se manifesta no âmbito das liberdades reais quando
o Estado intervém no domínio econômico, para restringir o nocivo efeito da
publicidade e da influência da indústria sobre o indivíduo.
A saúde é
nosso bem mais precioso e, para nós, médicos, é também um objetivo de
vida, de luta e superação.
Artigo publicado no jornal "Zero Hora",
18/10/2009
CAVALEIROS
DA CANA VERSUS MECANIZAÇÃO
Mariane Cheli de Oliveira
Colégio Estadual Dr. Duílio Beltrão, Tamboara (PR)
Colégio Estadual Dr. Duílio Beltrão, Tamboara (PR)
O lugar onde vivo é uma típica cidadezinha do interior do Paraná, com uma população de apenas 4.275 habitantes. O formato do município de Tamboara é no mínimo curioso, quase um quadrado perfeito emoldurando uma cidade em miniatura com virtudes e problemas característicos de uma cidade pequena.
Em nosso município e região a cana-de-açúcar é a principal fonte de trabalho; é cortando cana que muitos trabalhadores sustentam suas famílias. Devido ao serviço árduo e estafante, podemos chamá-los de cavaleiros da cana, pois levantam de madrugada, vestem suas armaduras e saem para a luta com a determinação de guerreiros.
Mas
ultimamente algo vem lhes tirando o sono: a provável mecanização da colheita de
cana. Penso que isso não deveria acontecer, pois é indiscutível que esse tipo
de colheita irá ocasionar o desemprego de muitos trabalhadores braçais.
Com
a implantação da mecanização, as usinas teriam mais lucros, pois, segundo dados
da Alcopar, enquanto um trabalhador colhe em média seis toneladas de cana por
dia, uma máquina pode colher seiscentas.
Segundo dados da União dos Produtores de Bioenergia (UDOP), o Paraná ocupa o segundo lugar na produção de cana-de-açúcar. Isso é algo que podemos perceber claramente observando o aumento do plantio de cana em nossa área rural, que, se por um lado, gera muitos empregos, por outro, causa problemas ambientais.
Segundo dados da União dos Produtores de Bioenergia (UDOP), o Paraná ocupa o segundo lugar na produção de cana-de-açúcar. Isso é algo que podemos perceber claramente observando o aumento do plantio de cana em nossa área rural, que, se por um lado, gera muitos empregos, por outro, causa problemas ambientais.
Nesse
sentido, os que são contrários ao processo de mecanização da colheita de
cana-de-açúcar argumentam que ele tiraria o emprego de muita gente, que em sua
maioria possui baixa escolaridade e não conseguiria outro emprego,
principalmente com carteira assinada, como o proporcionado pelo corte de cana.
Os
que argumentam a favor citam as questões ambientais, pois com o trabalho das
máquinas não haveria a necessidade das queimadas dos canaviais que poluem o ar,
matam animais e prejudicam a saúde humana, principalmente a dos próprios
cortadores de cana que entram em contato direto com a fuligem.
Na minha opinião, os impactos negativos causados pelas queimadas são inegáveis, mas não deveriam servir de justificativa para a substituição de trabalhadores por máquinas. Vale lembrar que o corte da cana sem a prática da queimada não é impossível, pois isso já ocorre quando há o corte de cana para a produção de mudas.
Na minha opinião, os impactos negativos causados pelas queimadas são inegáveis, mas não deveriam servir de justificativa para a substituição de trabalhadores por máquinas. Vale lembrar que o corte da cana sem a prática da queimada não é impossível, pois isso já ocorre quando há o corte de cana para a produção de mudas.
Segundo
pesquisa feita pelo engenheiro ambiental Eleutério Languloski, não há motivos
que justifiquem técnica, ecológica ou socialmente as queimadas nos canaviais, a
não ser para maior rendimento da colheita.
Esse,
com certeza, é um impasse difícil de ser resolvido, mas acho que a solução está
com os donos de usinas, que poderiam abrir mão de suas margens de lucro,
acabando com a prática da queima de cana, pagando uma remuneração mais justa
aos seus trabalhadores que, produziriam menos do que na situação atual, e
fornecendo-lhes equipamentos de trabalho adequados para sua proteção, visto que
na colheita da cana os trabalhadores estariam mais sujeitos à picada de bichos
peçonhentos e cortes causados pelas folhas.
Assim,
o verde de nossos canaviais continuaria sendo a cor da esperança de nossos
cavaleiros, que vêem no plantio da cana e na força de seu trabalho a garantia
de sustento de suas famílias e o progresso de nossa cidade.
CELULAR EM SALA DE AULA: PROIBIR OU USAR COMO FERRAMENTA?
No final de maio, Pernambuco se tornou o mais
novo Estado brasileiro a proibir o uso de telefones celulares nas salas de
aula. A lei sancionada no estado nordestino vai ao encontro de normas
semelhantes adotadas no Rio de Janeiro, Goiás, São Paulo, entre outros. Também
em maio, uma pesquisa publicada pela London School of Economics and Political
Science (LSE) revelou que as escolas britânicas que baniram os celulares
registraram um aumento de 6% no desempenho de seus alunos. Segundo o estudo, os
aparelhos seriam uma causa de distração dos estudantes.
No entanto, professores e pesquisadores acreditam
que, em vez de proibir, as escolas deveriam usar os dispositivos móveis como
ferramenta pedagógica. É o caso do professor de física de Minas Gerais André
Parreira. Mestre em tecnologia educacional, ele trabalha na capacitação de
professores para o uso da tecnologia em sala de aula. “É preciso reconhecer o
celular como parte da vida do aluno, e não pode haver um abismo entre a vida e
a escola. A questão é ter um projeto pedagógico.”
Além da questão utilitária, o aparelho também pode
ser um fator de motivação dos estudantes, defende o psicopedagogo Eugênio
Cunha, professor da Faculdade Cenecista de Itaboraí e da Universidade Federal
Fluminense. Para ele, a questão é saber motivar a turma. “Posso até proibir o
celular, mas será que eu vou propor uma aula mais atraente? Acredito que disciplinar
seja mais eficiente do que proibir.” Segundo Cunha, o professor deve “ocupar” o
aparelho, propondo atividades e fazendo com que os estudantes saibam que, em
outros momentos, o aparelho precisará ser guardado.
Na mesma linha, o especialista em administração
escolar e orientação escolar Hamilton Werneck é contrário à proibição. Autor de
diversos livros sobre métodos de ensino, o pedagogo explica que a questão não
pode ser reduzida a liberar ou proibir radicalmente. O importante é ensinar aos
alunos os momentos de utilizar o instrumento e também a hora de parar.
Entre as vantagens do aparelho, Werneck salienta a
capacidade de pesquisa. “O professor pode pedir para a turma descobrir a
cotação do petróleo, por exemplo. Além da discussão específica, os estudantes
estão aprendendo a fazer pesquisa.”
Pais
ligavam na hora da aula
O professor Sérgio Ribeiro, diretor do Colégio
Motivo, de Pernambuco, acredita que o aparelho tira a atenção dos jovens.
Ribeiro entende que, mesmo voltada a fins pedagógicos, a utilização dos
celulares em aula seria convidativa para a dispersão. “A hiperatividade é muito
grande, e é difícil para o professor ter controle se os alunos estão
desenvolvendo a atividade proposta ou interagindo em redes sociais.” O
professor pondera que a tecnologia pode ser um acréscimo, mas não deve
substituir a aula tradicional.
Às vezes, os próprios pais e mães não seguem as
recomendações das escolas e costumam ligar para os filhos inclusive no horário
das aulas.
Antes mesmo da lei estadual, a escola pernambucana
já possuía regras rígidas quanto ao uso do telefone por parte dos alunos. Os
aparelhos não são proibidos, mas durante as aulas devem permanecer guardados e
no modo silencioso. Ribeiro salienta que é importante que os jovens aprendam,
na escola, a lidar com os dispositivos também em outros ambientes, como no
cinema ou em futuras reuniões profissionais.
O professor comenta ainda que a lei deu um respaldo
maior à postura do colégio e ajudou na conscientização, não apenas
dos alunos, mas também dos pais. Segundo ele, muitos pais
aproveitavam a facilidade do celular para fazer contato direto com seus filhos,
inclusive em horário de aula, mesmo com a escola tendo dado outra orientação,
disponibilizando números telefônicos da instituição para atender às famílias.
(noticias.terra.com.br)
Artigo
retirado do material "Olimpíadas de Língua Portuguesa"
CORRUPÇÃO CULTURAL OU ORGANIZADA? / Renato Janine
Ribeiro
Precisamos
evitar que a necessária indignação com as microcorrupções "culturais"
nos leve a ignorar a grande corrupção.
Ficamos muito
atentos, nos últimos anos, a um tipo de corrupção que é muito frequente em
nossa sociedade: o pequeno ato, que muitos praticam, de pedir um favor,
corromper um guarda ou, mesmo, violar a lei e o bem comum para obter uma
vantagem pessoal. Foi e é importante prestar atenção a essa responsabilidade
que temos, quase todos, pela corrupção política - por sinal, praticada por
gente eleita por nós.
Esclareço que,
por corrupção, não entendo sua definição legal, mas ética. Corrupção é o que
existe de mais antirrepublicano, isto é, mais contrário ao bem comum e à coisa
pública. Por isso, pertence à mesma família que trafegar pelo acostamento,
furar a fila, passar na frente dos outros. Às vezes é proibida por lei, outras,
não.
Mas, aqui, o que
conta é seu lado ético, não legal. Deputados brasileiros e britânicos fizeram
despesas legais, mas não éticas. É desse universo que trato. O problema é que a
corrupção "cultural", pequena, disseminada -que mencionei acima- não
é a única que existe. Aliás, sua existência nos poderes públicos tem sido
devassada por inúmeras iniciativas da sociedade, do Ministério Público, da
Controladoria Geral da União (órgão do Executivo) e do Tribunal de Contas da União
(que serve ao Legislativo).
Chamei-a de
"corrupção cultural" pois expressa uma cultura forte em nosso país,
que é a busca do privilégio pessoal somada a uma relação com o outro permeada
pelo favor. É, sim, antirrepublicana. Dissolve ou impede a criação de laços
importantes. Mas não faz sistema, não faz estrutura.
Porque há outra
corrupção que, essa, sim, organiza-se sob a forma de complô para pilhar os
cofres públicos -- e mal deixa rastros. A corrupção "cultural" é
visível para qualquer um. Suas pegadas são evidentes. Bastou colocar as contas
do governo na internet para saltarem aos olhos vários gastos indevidos, os
quais a mídia apontou no ano passado.
Mas nem a
tapioca de R$ 8 de um ministro nem o apartamento de um reitor -- gastos não
republicanos -- montam um complô. Não fazem parte de um sistema que vise a
desviar vultosas somas dos cofres públicos. Quem desvia essas grandes somas não
aparece, a não ser depois de investigações demoradas, que requerem talentos bem
aprimorados -da polícia, de auditores de crimes financeiros ou mesmo de
jornalistas muito especializados.
O problema é
que, ao darmos tanta atenção ao que é fácil de enxergar (a corrupção
"cultural"), acabamos esquecendo a enorme dimensão da corrupção
estrutural, estruturada ou, como eu a chamaria, organizada.
Ora, podemos ter certeza de uma coisa: um grande corrupto não usa cartão corporativo nem gasta dinheiro da Câmara com a faxineira. Para que vai se expor com migalhas? Ele ataca somas enormes. E só pode ser pego com dificuldade.
Ora, podemos ter certeza de uma coisa: um grande corrupto não usa cartão corporativo nem gasta dinheiro da Câmara com a faxineira. Para que vai se expor com migalhas? Ele ataca somas enormes. E só pode ser pego com dificuldade.
Se lembrarmos
que Al Capone acabou na cadeia por
ter fraudado o Imposto de Renda, crime bem menor do que as chacinas que
promoveu, é de imaginar que um megacorrupto tome cuidado com suas contas, com
os detalhes que possam levá-lo à cadeia -- e trate de esconder bem os caminhos
que levam a seus negócios.
Penso que
devemos combater os dois tipos de corrupção. A corrupção enquanto cultura nos
desmoraliza como povo. Ela nos torna "blasé". Faz-nos perder o
empenho em cultivar valores éticos. Porque a república é o regime por
excelência da ética na política: aquele que educa as pessoas para que prefiram
o bem geral à vantagem individual. Daí a importância dos exemplos, altamente
pedagógicos.
Valorizar o laço
social exige o fim da corrupção cultural, e isso só se consegue pela educação.
Temos de fazer que as novas gerações sintam pela corrupção a mesma ojeriza que
uma formação ética nos faz sentir pelo crime em geral.
Mas falar só na
corrupção cultural acaba nos indignando com o pequeno criminoso e poupando o
macrocorrupto. Mesmo uma sociedade como a norte-americana, em que corromper o
fiscal da prefeitura é bem mais raro, teve há pouco um governo cujo
vice-presidente favoreceu, antieticamente, uma empresa de suas relações na
ocupação do Iraque.
A corrupção
secreta e organizada não é privilégio de país pobre, "atrasado".
Porém, se pensarmos que corrupção mata -porque desvia dinheiro de hospitais, de
escolas, da segurança-, então a mais homicida é a corrupção estruturada.
Precisamos evitar que a necessária indignação com as microcorrupções "culturais" nos leve a ignorar a
grande corrupção. É mais difícil de descobrir. Mas é ela que mata mais gente.
Folha de S. Paulo. 28/6/2009 RENATO JANINE RIBEIRO, 59, é professor titular de ética e filosofia política do Departamento de Filosofia da USP. É autor, entre outras obras, de "República" (coleção Folha Explica, Publifolha).
Folha de S. Paulo. 28/6/2009 RENATO JANINE RIBEIRO, 59, é professor titular de ética e filosofia política do Departamento de Filosofia da USP. É autor, entre outras obras, de "República" (coleção Folha Explica, Publifolha).
ATIVIDADES / ARTIGO DE OPINIÃO
1.
Em
que veículo o texto foi publicado?
2.
O
veículo é bastante conhecido do público?
3.
Que
tipo de autor o escreveu?
4.
Além
do nome, há mais informações sobre ele?
5.
Qual
é o assunto principal abordado no texto?
6.
O
assunto abordado é atual ou ultrapassado em relação à data de publicação?
7.
Para
que tipo de leitor o artigo se dirige?
8.
Que
importância essas informações podem ter para esse leitor?
9.
Com
que finalidade esse assunto é abordado?
10. Considerando que
se trata de textos argumentativos, que ideia ou tese o autor parece defender?
11. Com que
argumentos?
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