LINGUAGEM FORMAL E
INFORMAL
A linguagem formal e informal
representa duas variantes linguísticas, ou seja, são dois tipos de
linguagem (visual, oral ou escrita) utilizadas em contextos e/ou situações
distintas com o intuito de comunicar.
Assim, enquanto a linguagem formal ou
culta está pautada no uso correto das normas gramaticais bem como na boa
pronúncia das palavras, a linguagem informal ou coloquial representa a
linguagem cotidiana, ou seja, espontânea, regionalista e despreocupada com as
normas gramaticais.
Muito importante diferenciar essas
duas variantes posto suas utilizações em determinadas situações, ou seja,
quando falamos com amigos e familiares utilizamos a linguagem informal,
entretanto, se estamos numa reunião na empresa, uma entrevista de emprego ou
escrevendo um texto, devemos utilizar a linguagem formal.
Note que no âmbito da linguagem
escrita podemos cometer erros graves entre as linguagens formal e informal, por
exemplo, quando os estudantes produzem um texto e não conseguem se distanciar
da linguagem mais espontânea e coloquial, ou por não dominarem as regras
gramaticais. Nesse sentido, fique atento à essas variações, para não cometer
erros graves.
Nesse caso, duas dicas bem
importantes para não escrever um texto repleto de erros e expressões
coloquiais, é primeiro, conhecer as regras gramaticais e segundo, possuir o
hábito da leitura, que auxilia na compreensão e produção dos textos, uma vez
que amplia o vocabulário do leitor.
Exemplos: Para melhor entender essas duas
modalidades linguísticas, vejamos os exemplos abaixo:
Exemplo 1
Doutor Armando seguiu até a esquina
para encontrar o filho que chegava da escola, enquanto Maria, sua esposa,
preparava o almoço.
Quando chegaram em casa, Armando e
seu filho encontraram Dona Maria na cozinha preparando uma das receitas de
família, o famoso bolo de fubá cremoso, a qual aprendera com sua avó Carmela.
Exemplo 2
O Dotor Armando foi
até a esquina esperá o filho que chegava da escola. Nisso,
a Maria ficou em casa preparando o almoço.
Quando eles chegarão em
casa a Maria tava na cozinha preparando a famosa receita da
família boa pra caramba o bolo de fubá cremoso.
Aquele que ela aprendeu cum a
senhora Carmela anos antes da gente se casâ.
De acordo com os exemplos acima fica
claro distinguir o texto formal (exemplo 1) do texto informal (exemplo 2).
Observe que o primeiro exemplo segue
as regras gramaticais de concordância e pontuação, enquanto o segundo não segue
as normas da língua culta, ou seja, apresenta um texto com erros gramaticais,
ortográficos, destituído de pontuação.
MINEIRIM COMPRANDO PASSAGEM
U mineirim vai à estação ferroviária pra compra um bilheti.
- Quero uma passage pra o Esbui - solicita ao atendente.
- Num intendi; u senhô podi repeti?
- Quero uma passage pra o Esbui!
- Sinto muito, senhor, num temo passage pra u Esbui.
Aborrecido, u caipira si afasta du guichê, si aproxima du amigo que o estava aguardando e lamenta:
- Olha, Esbui, u home falo qui pra ocê num tem passage não!
MINEIRIM COMPRANDO PASSAGEM
U mineirim vai à estação ferroviária pra compra um bilheti.
- Quero uma passage pra o Esbui - solicita ao atendente.
- Num intendi; u senhô podi repeti?
- Quero uma passage pra o Esbui!
- Sinto muito, senhor, num temo passage pra u Esbui.
Aborrecido, u caipira si afasta du guichê, si aproxima du amigo que o estava aguardando e lamenta:
- Olha, Esbui, u home falo qui pra ocê num tem passage não!
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