quarta-feira, 24 de maio de 2017

QUESTIONÁRIO – TROVADORISMO

QUESTIONÁRIO – TROVADORISMO

1.      Quando ocorreram as primeiras manifestações galego-português?
2.      Porque a literatura portuguesa do período medieval foi importante, tanto para Portugal quanto para o Brasil?
3.      Qual a língua então falada região que hoje se conhece como Portugal?
4.      Quando surgiu o galego-português?
5.      A literatura portuguesa medieval contou com duas fases, ou duas épocas distintas, quais foram elas?
6.      As primeiras produções literárias portuguesas, registradas em galego-português constituem...
7.      Qual foi a primeira época medieval?
8.      Por meio de quê, as cantigas chegaram até nós?
9.      Tradicionalmente, qual é o nome da cantiga mais antiga de que se tem registro em Portugal e quem a escreveu?
10.   De onde vieram as raízes e as tradições das cantigas de amigo?
11.   De onde são as raízes das cantigas de amor?
12.   Qual a linguagem utilizada nas cantigas de amor? Explique.
13.   Normalmente, qual é o eu lírico presente nas cantigas de amor? Explique.
14.   Quais as cantigas que constituem a primeira experiência da literatura portuguesa na sátira?
15.   Cite sete características das cantigas de amigo.
16.   Cite sete características das cantigas de amigo.
17.   Cite três características das cantigas de escárnio.
18.   Cite três características das cantigas de maldizer.
19.   Qual foi o marco da segunda época medieval?
20.   Quais as características da poesia palaciana?
21.   Quais as características da prosa historiográfica?
22.   Seguindo os costumes da corte portuguesa, como aconteciam as apresentações de teatro?

23.   Quais produções se destacam na vasta produção de Gil Vicente e sobre o que elas versam? 

LETRAS E FONEMAS E USO DOS PORQUÊS

LETRAS E FONEMAS

Fonema e Letra representam respectivamente sons (fala) e sinais gráficos (escrita).
Os fonemas são as unidades sonoras que compõem o discurso ou a fala e são representados entre barras oblíquas.
As letras, por sua vez, são os sinais gráficos que tornam possível a escrita. Juntas de forma ordenada, as letras constituem o alfabeto.

Exemplos: 
coçar = 5 letras
/k/ /o/ /s/ /a/ /r/ = 5 fonemas
máximo = 6 letras
/m/ /á/ /s/ /i/ /m/ /o/ = 6 fonemas
acesso = 6 letras
/a/ /c/ /e/ /s/ /o/ = 5 fonemas
chute = 5 letras
/x/ /u/ /t/ /e/ = 4 fonemas

Classificação dos Fonemas
Os fonemas classificam-se em vogaisconsoantes e semivogais.

Vogais
São sons que são emitidos sem obstáculos, quer somente pela boca (a, e, i , o, u), quer pela boca e pelas fossas nasais (ã, ẽ, ĩ, õ, ũ).

Exemplos: piaando, cesto,quero, lente, li, lindo, sonho, avó, som, susto, untar.
Consoantes
As consoantes encontram obstáculos na sua passagem pela boca, por isso, precisam sempre do acompanhamento das vogais.

Exemplos: base, deduzir, falar, pedaço, redigir, sintetizar.
Semivogais
As semivogais são os fonemas /i/ e /u/ que aparecem juntos com uma vogal formando uma sílaba. É importante dizer que enquanto as vogais são essenciais na formação de sílabas, as semivogais não.

Exemplos: cárie, mau, rei, quatro, seita, venceu.
Saiba mais! Leia Vogal, Semivogal e Consoante.

Diferença entre Fonema e Letra
Muito embora o número de fonemas e letras coincidam em muitas palavras, nem sempre essa equivalência existe.

Letra G (fonemas /g/ e /j/).
Exemplos: 
gole = 4 letras
/g/ /o/ /l/ /e/ = 4 fonemas
singelo = 7 letras
/s/ /ĩ/ /j/ /e/ /l/ /o/ = 6 fonemas

Letra H.
No início de palavras, a letra H não é fonema.
Exemplos: 
harpa = 5 letras
/a/ /r/ /p/ /a/ = 4 fonemas
hoje = 4 letras
/o/ /j/ /e/ = 3 fonemas

Letras M e N
Quando tem função de nasalização, as letras M e N não são fonemas.
Exemplos:
campo = 5 letras
/k/ /ã/ /p/ /o/ = 4 fonemas
atento = 6 letras
/a/ /t/ /ẽ/ /t/ /o/ = 5 fonemas
navio = 5 letras
/n/ /a/ /v/ /i/ /o/ = 5 fonemas

Letra X (fonemas /s/, /z/, /ks/).
Exemplos:
sexto = 5 letras
/s/ /e/ s/ /t/ /o/ = 5 fonemas
exalar = 6 letras
/e/ /z/ /a/ /l/ /a/ /r/ = 6 fonemas
fixo = 4 letras
/f/ /i/ /k/ /s/ /o/ = 5 fonemas

Dígrafos
Além das letras acima, há ainda os dígrafos, por exemplo:
ch chuva /x/ /u/ /v/ /a/
nh arranhar /a/ /rr/ /a/ /nh/ /a/ /r/
qu quindim /k/ /ĩ/ /d/ /ĩ/
rr aborrecer /a/ /b/ /o/ /rr/ /e/ /c/ /e/ /r/
sc nascer /n/ /a/ /c/ /e/ /r/

USO DOS PORQUÊS

Porque (junto) – usado para frases afirmativas (explicativas ou causais);
Faltei à aula porque estava doente.
Faltei à aula, pois estava doente

Por que (separado) – em frases interrogativas ou quando pode ser substituído por “pelo qual” e suas variações;

A vitória por que lutei está próxima.
A vitória pela qual lutei está próxima.
Por que (motivo/razão) você não foi ao shopping?
Por qual (motivo/razão) você não foi ao shopping.


Por  quê (separado e com acento) –  no final de frase interrogativa.
Ela me chamou, mas não sei por quê.
Correr atrás do ônibus por quê?

Porquê (junto e com acento) – quando for uma palavra substantivada.

Diga-me o porquê (o motivo) de você não querer ir ao médico.

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Atividades sobre linguagem formal e informal (linguagem culta ou coloquial))

Atividades sobre linguagem formal e informal (linguagem culta ou coloquial))

1.         Observe a imagem abaixo e responda as perguntas a seguir:

a)    Qual tipo de linguagem o personagem da imagem acima usou para se expressar: linguagem culta ou coloquial?
b)    Observando bem a imagem, diga pelo menos dois fatores que contribuem para que o personagem fale dessa forma?
c)    Esse jeito como o personagem falou dar para o ouvinte/leitor compreender?
d)    Essa linguagem usada por ele é considerada “correta” ou “errada”? Por que?
e)    Reescreva essa fala do personagem seguindo a norma culta da linguagem.

2- Leia a música a seguir e faça o que se pede:

Tenho visto tanto coisa nesse mundo de meu Deus
Coisas que prum cearense não existe explicação Qualquer pinguinho de chuva fazer uma inundação
Moça se vestir de cobra e dizer que é distração
Vocês cá da capitá me adiscurpe essa expressão
No Ceará não tem disso não...
Tem disso não, tem disso não...
(Luiz Gonzaga)

a)    Que linguagem foi usada para escrever essa música?
b)    Essa linguagem atrapalhou no entendimento da música?
c)    Se essa música fosse escrita/cantada seguindo a risca a norma culta da língua, continuaria com a mesma beleza melódica?
d)    Retire desta música palavras e expressões da linguagem coloquial?

3- Que tipo de linguagem (culta ou coloquial) podemos ou devemos usar nas seguintes situações:

a)    Falando em público sobre política.
b)    Numa pequena mensagem de celular para um amigo próximo.
c)    Numa pequena mensagem de celular para o seu professor de português.
d)    Numa carta de reclamação para a presidente Dilma.
e)     Numa conversa na praça entre amigos.
 f)     Um debate numa conferencia nacional sobre meio ambiente.
g)    Um bilhete para irmã explicando que você foi à padaria comprar pão.
h) Um bilhete para a diretora da sua escola explicando o porquê da sua falta de hoje.
i)      Uma redação solicitada pelo professor de português.

4- Leia o texto retirado do Orkut de um adolescente e responda as perguntas:

“E aí, moral! Tu vai p/ ksa do Paulin estudar hj?
Se for, chama o kbça tbm q ele disse q keria ir.
Vlw, muleq! Jo@o”

a)       A linguagem deste texto é considerada culta ou coloquial?
b)    Por que o autor desta mensagem escreveu para o colega usando essa escrita?
c)    Essa escrita pode ser usada nos trabalhos escolares? Por que?
d)    Essa escrita atrapalhou o seu entendimento do texto?
e)    Reescreva essa mesma mensagem usando a norma culta da língua.

f)     Retire desta mensagem duas expressões que são consideradas gírias.

LINGUAGEM FORMAL E INFORMAL

LINGUAGEM FORMAL E INFORMAL

linguagem formal e informal representa duas variantes linguísticas, ou seja, são dois tipos de linguagem (visual, oral ou escrita) utilizadas em contextos e/ou situações distintas com o intuito de comunicar.

Assim, enquanto a linguagem formal ou culta está pautada no uso correto das normas gramaticais bem como na boa pronúncia das palavras, a linguagem informal ou coloquial representa a linguagem cotidiana, ou seja, espontânea, regionalista e despreocupada com as normas gramaticais.

Muito importante diferenciar essas duas variantes posto suas utilizações em determinadas situações, ou seja, quando falamos com amigos e familiares utilizamos a linguagem informal, entretanto, se estamos numa reunião na empresa, uma entrevista de emprego ou escrevendo um texto, devemos utilizar a linguagem formal.

Note que no âmbito da linguagem escrita podemos cometer erros graves entre as linguagens formal e informal, por exemplo, quando os estudantes produzem um texto e não conseguem se distanciar da linguagem mais espontânea e coloquial, ou por não dominarem as regras gramaticais. Nesse sentido, fique atento à essas variações, para não cometer erros graves.

Nesse caso, duas dicas bem importantes para não escrever um texto repleto de erros e expressões coloquiais, é primeiro, conhecer as regras gramaticais e segundo, possuir o hábito da leitura, que auxilia na compreensão e produção dos textos, uma vez que amplia o vocabulário do leitor.

Exemplos: Para melhor entender essas duas modalidades linguísticas, vejamos os exemplos abaixo:

Exemplo 1
Doutor Armando seguiu até a esquina para encontrar o filho que chegava da escola, enquanto Maria, sua esposa, preparava o almoço.
Quando chegaram em casa, Armando e seu filho encontraram Dona Maria na cozinha preparando uma das receitas de família, o famoso bolo de fubá cremoso, a qual aprendera com sua avó Carmela.

Exemplo 2

Dotor Armando foi até a esquina esperá o filho que chegava da escola. Nisso, a Maria ficou em casa preparando o almoço.
Quando eles chegarão em casa a Maria tava na cozinha preparando a famosa receita da família boa pra caramba o bolo de fubá cremoso.
Aquele que ela aprendeu cum a senhora Carmela anos antes da gente se casâ.

De acordo com os exemplos acima fica claro distinguir o texto formal (exemplo 1) do texto informal (exemplo 2).

Observe que o primeiro exemplo segue as regras gramaticais de concordância e pontuação, enquanto o segundo não segue as normas da língua culta, ou seja, apresenta um texto com erros gramaticais, ortográficos, destituído de pontuação.

MINEIRIM COMPRANDO PASSAGEM 

U mineirim vai à estação ferroviária pra compra um bilheti. 
- Quero uma passage pra o Esbui - solicita ao atendente. 
- Num intendi; u senhô podi repeti? 
- Quero uma passage pra o Esbui! 
- Sinto muito, senhor, num temo passage pra u Esbui. 
Aborrecido, u caipira si afasta du guichê, si aproxima du amigo que o estava aguardando e lamenta: 
- Olha, Esbui, u home falo qui pra ocê num tem passage não!






Gênero Textual: Reportagem

Gênero Textual: Reportagem

Reportagem é um gênero textual não literário, considerado um texto jornalístico veiculado pelos meios de comunicação: jornais, revistas, televisão, internet, rádio, dentre outros. O repórter é a pessoa que está incumbida de apresentar a reportagem, a qual aborda temas da sociedade em geral.
Classificação: A Reportagem é um tipo de texto que tem o intuito de informar ao mesmo tempo que prevê criar uma opinião nos leitores, portanto ela possui uma função social muito importante como formadora de opinião.
A Reportagem pode ser um texto expositivo, informativo, descritivo, narrativo ou opinativo. Desse modo, ela pode tanto se aproximar da notícia quanto dos artigos opinativos, porém não deve ser confundida com eles. Expositivo e Informativo porque ele expõe sobre um determinado assunto, com o intuito principal de informar o leitor.
Podem também ser textos descritivos e narrativos, uma vez que descrevem ações e incluem tempo, espaço e personagens. E por fim, é um texto opinativo, ou seja, o repórter apresenta juízos de valor sobre o que está sendo discorrido.
Geralmente são textos mais longos, opinativos e assinados pelos repórteres, enquanto as notícias são textos relativamente curtos e impessoais que possuem o intuito de somente informar o leitor de um fato atual ocorrido.
Em resumo, podemos dizer que a notícia faz parte do jornalismo informativo, enquanto as reportagens fazem parte do chamado jornalismo opinativo. Por esse motivo, a reportagem é um texto que precisa de mais tempo para ser elaborado pelo repórter, donde se desenvolve um debate sobre um tema, de modo mais abrangente que a notícia.
Estrutura
Embora apresenta uma estrutura similar à da notícia, a reportagem é mais ampla e menos rígida na estrutura textual e pode incluir as opiniões e interpretações do autor, entrevistas e depoimentos, análises de dados e pesquisa, causas e consequências, dados estatísticos, dentre outros. Vale lembrar que a estrutura básica dos textos jornalísticos é dividida em três partes:
Título Principal e Secundário: as reportagens, tal qual as notícias, podem apresentar dois títulos, um principal e mais abrangente (chamado de Manchete), e outro secundário (uma espécie de subtítulo) e mais específico.
Lide: na linguagem jornalística a Lide corresponde aos primeiros parágrafos dos textos jornalísticos, os quais devem conter as informações mais importantes que serão discorridas pelo autor. Portanto, a Lide pode ser considerada uma espécie de resumo, donde as palavras chave serão apontadas.
Corpo do Texto: Desenvolvimento do texto, sem perder de vista o que foi apresentado na Lide. Nessa parte, o repórter reúne todas as informações e as apresenta num texto coeso e coerente.
Principais Características
Segue abaixo as principais características do gênero reportagem:
·        Textos em primeira e terceira pessoa
·        Presença de títulos
·        Temas sociais, políticos, econômicos
·        Linguagem simples, clara e dinâmica
·        Discurso direto e indireto
·        Objetividade e subjetividade
·        Linguagem formal
·        Textos assinados pelo autor

Exercícios e Atividades
1. Aponte as Principais características do gênero textual reportagem.
2. Quais os suportes em que as reportagens aparecem geralmente?
3. Qual a principal diferença entre os gêneros textuais: Reportagem e Notícia?

Atividade: Junto aos colegas de classe e com a ajuda do professor, produzam uma reportagem sobre algum tema atual relevante, por exemplo, as Olimpíadas no Brasil em 2016, o primeiro emprego, o uso de drogas pelos jovens, o aumento da criminalidade na cidade, dentre outros.
Depois de escolhido o tema, fique atento à estrutura do texto, a linguagem que será utilizada, o perfil dos interlocutores e o suporte (veículo) que será utilizado para divulgar a reportagem. Quanto a isso, podemos pensar no mural, jornais e rádios da escola.
Importante definir os objetivos do texto que será produzido e assim, dividir as tarefas entre os integrantes do grupo. Por exemplo, o grupo que ficará incumbido de realizar entrevistas, enquanto outro poderá reunir as informações mais relevantes sobre o tema, sendo portanto, responsáveis pela pesquisa.
Por fim, outro grupo poderá ficar encarregado de analisar os dados e informações levantadas, organizar o texto e revisá-lo. Bom trabalho