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domingo, 22 de outubro de 2017
sexta-feira, 20 de outubro de 2017
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terça-feira, 17 de outubro de 2017
segunda-feira, 9 de outubro de 2017
domingo, 8 de outubro de 2017
segunda-feira, 2 de outubro de 2017
quinta-feira, 28 de setembro de 2017
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terça-feira, 19 de setembro de 2017
domingo, 17 de setembro de 2017
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terça-feira, 12 de setembro de 2017
quarta-feira, 24 de maio de 2017
QUESTIONÁRIO – TROVADORISMO
QUESTIONÁRIO – TROVADORISMO
1.
Quando
ocorreram as primeiras manifestações galego-português?
2.
Porque
a literatura portuguesa do período medieval foi importante, tanto para Portugal
quanto para o Brasil?
3.
Qual
a língua então falada região que hoje se conhece como Portugal?
4.
Quando
surgiu o galego-português?
5.
A
literatura portuguesa medieval contou com duas fases, ou duas épocas distintas,
quais foram elas?
6.
As
primeiras produções literárias portuguesas, registradas em galego-português constituem...
7.
Qual
foi a primeira época medieval?
8.
Por
meio de quê, as cantigas chegaram
até nós?
9.
Tradicionalmente,
qual é o nome da cantiga mais antiga de que se tem registro em Portugal e quem
a escreveu?
10. De onde vieram as raízes e as
tradições das cantigas de amigo?
11.
De
onde são as raízes das cantigas de amor?
12.
Qual
a linguagem utilizada nas cantigas de amor? Explique.
13.
Normalmente,
qual é o eu lírico presente nas cantigas de amor? Explique.
14.
Quais
as cantigas que constituem a primeira experiência da literatura portuguesa na
sátira?
15.
Cite
sete características das cantigas de amigo.
16.
Cite
sete características das cantigas de amigo.
17.
Cite
três características das cantigas de escárnio.
18.
Cite
três características das cantigas de maldizer.
19.
Qual
foi o marco da segunda época medieval?
20.
Quais
as características da poesia palaciana?
21.
Quais
as características da prosa historiográfica?
22.
Seguindo
os costumes da corte portuguesa, como aconteciam as apresentações de teatro?
23.
Quais
produções se destacam na vasta produção de Gil Vicente e sobre o que elas
versam?
LETRAS E FONEMAS E USO DOS PORQUÊS
LETRAS E FONEMAS
Fonema e Letra representam respectivamente sons (fala) e sinais gráficos
(escrita).
Os fonemas são as unidades sonoras que
compõem o discurso ou a fala e são representados entre barras oblíquas.
As letras, por sua vez, são os sinais gráficos que
tornam possível a escrita. Juntas de forma ordenada, as letras constituem o
alfabeto.
Exemplos:
coçar = 5 letras
/k/ /o/ /s/ /a/ /r/ = 5 fonemas
coçar = 5 letras
/k/ /o/ /s/ /a/ /r/ = 5 fonemas
máximo = 6 letras
/m/ /á/ /s/ /i/ /m/ /o/ = 6 fonemas
/m/ /á/ /s/ /i/ /m/ /o/ = 6 fonemas
acesso = 6 letras
/a/ /c/ /e/ /s/ /o/ = 5 fonemas
/a/ /c/ /e/ /s/ /o/ = 5 fonemas
chute = 5 letras
/x/ /u/ /t/ /e/ = 4 fonemas
/x/ /u/ /t/ /e/ = 4 fonemas
Classificação dos Fonemas
Os fonemas classificam-se em vogais, consoantes e semivogais.
Vogais
São sons que são emitidos sem obstáculos, quer somente pela boca (a, e,
i , o, u), quer pela boca e pelas fossas nasais (ã, ẽ, ĩ, õ, ũ).
Exemplos: pia, ando, cesto,quero, lente,
li, lindo, sonho, avó, som, susto, untar.
Consoantes
As consoantes encontram obstáculos na sua passagem pela boca, por isso,
precisam sempre do acompanhamento das vogais.
Exemplos: base, deduzir, falar, pedaço, redigir, sintetizar.
Semivogais
As semivogais são os fonemas /i/ e /u/ que aparecem juntos com uma vogal
formando uma sílaba. É importante dizer que enquanto as vogais são essenciais
na formação de sílabas, as semivogais não.
Exemplos: cárie, mau, rei, quatro, seita, venceu.
Saiba mais! Leia Vogal, Semivogal e Consoante.
Diferença entre Fonema e Letra
Muito embora o número de fonemas e letras coincidam em muitas palavras,
nem sempre essa equivalência existe.
Letra G (fonemas /g/ e /j/).
Exemplos:
gole = 4 letras
/g/ /o/ /l/ /e/ = 4 fonemas
gole = 4 letras
/g/ /o/ /l/ /e/ = 4 fonemas
singelo = 7 letras
/s/ /ĩ/ /j/ /e/ /l/ /o/ = 6 fonemas
/s/ /ĩ/ /j/ /e/ /l/ /o/ = 6 fonemas
Letra H.
No início de palavras, a letra H não é fonema.
Exemplos:
harpa = 5 letras
/a/ /r/ /p/ /a/ = 4 fonemas
harpa = 5 letras
/a/ /r/ /p/ /a/ = 4 fonemas
hoje = 4 letras
/o/ /j/ /e/ = 3 fonemas
/o/ /j/ /e/ = 3 fonemas
Letras M e N
Quando tem função de nasalização, as letras M e N não são fonemas.
Exemplos:
campo = 5 letras
/k/ /ã/ /p/ /o/ = 4 fonemas
campo = 5 letras
/k/ /ã/ /p/ /o/ = 4 fonemas
atento = 6 letras
/a/ /t/ /ẽ/ /t/ /o/ = 5 fonemas
/a/ /t/ /ẽ/ /t/ /o/ = 5 fonemas
navio = 5 letras
/n/ /a/ /v/ /i/ /o/ = 5 fonemas
/n/ /a/ /v/ /i/ /o/ = 5 fonemas
Letra X (fonemas /s/, /z/, /ks/).
Exemplos:
sexto = 5 letras
/s/ /e/ s/ /t/ /o/ = 5 fonemas
sexto = 5 letras
/s/ /e/ s/ /t/ /o/ = 5 fonemas
exalar = 6 letras
/e/ /z/ /a/ /l/ /a/ /r/ = 6 fonemas
/e/ /z/ /a/ /l/ /a/ /r/ = 6 fonemas
fixo = 4 letras
/f/ /i/ /k/ /s/ /o/ = 5 fonemas
/f/ /i/ /k/ /s/ /o/ = 5 fonemas
Dígrafos
Além das letras acima, há ainda os dígrafos,
por exemplo:
ch chuva /x/ /u/ /v/ /a/
nh arranhar /a/ /rr/ /a/ /nh/ /a/ /r/
qu quindim /k/ /ĩ/ /d/ /ĩ/
rr aborrecer /a/ /b/ /o/ /rr/ /e/ /c/ /e/ /r/
sc nascer /n/ /a/ /c/ /e/ /r/
USO DOS PORQUÊS
Porque (junto) – usado para frases afirmativas (explicativas ou causais);
Faltei à aula porque estava
doente.
Faltei à aula, pois estava
doente
Por que (separado) – em frases interrogativas ou quando pode ser substituído por “pelo qual”
e suas variações;
A vitória por que lutei
está próxima.
A vitória pela qual lutei
está próxima.
Por que (motivo/razão) você não foi ao shopping?
Por qual (motivo/razão) você não foi ao shopping.
Por quê (separado e com acento) – no final de frase interrogativa.
Ela me chamou, mas não sei por
quê.
Correr atrás do ônibus por
quê?
Porquê (junto e com acento) – quando for uma palavra substantivada.
Diga-me o
porquê (o motivo) de
você não querer ir ao médico.
quarta-feira, 10 de maio de 2017
Atividades sobre linguagem formal e informal (linguagem culta ou coloquial))
Atividades sobre linguagem formal e informal
(linguagem culta ou coloquial))
1.
Observe a imagem abaixo e responda as perguntas a
seguir:
a) Qual tipo de linguagem o
personagem da imagem acima usou para se expressar: linguagem culta ou
coloquial?
b) Observando bem a imagem,
diga pelo menos dois fatores que contribuem para que o personagem fale dessa
forma?
c) Esse jeito como o
personagem falou dar para o ouvinte/leitor compreender?
d) Essa linguagem usada por
ele é considerada “correta” ou “errada”? Por que?
e) Reescreva essa fala do
personagem seguindo a norma culta da linguagem.
2- Leia a música a seguir e faça o que se pede:
Tenho visto tanto coisa nesse mundo de meu Deus
Coisas que prum cearense não existe explicação
Qualquer pinguinho de chuva fazer uma inundação
Moça se vestir de cobra e dizer que é distração
Vocês cá da capitá me adiscurpe essa expressão
No Ceará não tem disso não...
Tem disso não, tem disso não...
(Luiz Gonzaga)
|
a) Que linguagem foi usada
para escrever essa música?
b) Essa linguagem atrapalhou
no entendimento da música?
c) Se essa música fosse
escrita/cantada seguindo a risca a norma culta da língua, continuaria com a
mesma beleza melódica?
d) Retire desta música
palavras e expressões da linguagem coloquial?
3- Que tipo de linguagem (culta ou coloquial)
podemos ou devemos usar nas seguintes situações:
a) Falando em público sobre
política.
b) Numa pequena mensagem de
celular para um amigo próximo.
c) Numa pequena mensagem de
celular para o seu professor de português.
d) Numa carta de reclamação
para a presidente Dilma.
e) Numa conversa na praça
entre amigos.
f) Um debate numa
conferencia nacional sobre meio ambiente.
g) Um bilhete para irmã
explicando que você foi à padaria comprar pão.
h) Um bilhete para a diretora da sua escola
explicando o porquê da sua falta de hoje.
i) Uma redação
solicitada pelo professor de português.
4- Leia o texto retirado do Orkut de um adolescente
e responda as perguntas:
“E aí, moral! Tu vai p/ ksa do Paulin estudar hj?
Se for, chama o kbça tbm q ele disse q keria ir.
Vlw, muleq! Jo@o”
a)
A linguagem deste texto é considerada culta
ou coloquial?
b) Por que o autor desta
mensagem escreveu para o colega usando essa escrita?
c) Essa escrita pode ser
usada nos trabalhos escolares? Por que?
d) Essa escrita atrapalhou o
seu entendimento do texto?
e) Reescreva essa mesma
mensagem usando a norma culta da língua.
f) Retire desta
mensagem duas expressões que são consideradas gírias.
LINGUAGEM FORMAL E INFORMAL
LINGUAGEM FORMAL E
INFORMAL
A linguagem formal e informal
representa duas variantes linguísticas, ou seja, são dois tipos de
linguagem (visual, oral ou escrita) utilizadas em contextos e/ou situações
distintas com o intuito de comunicar.
Assim, enquanto a linguagem formal ou
culta está pautada no uso correto das normas gramaticais bem como na boa
pronúncia das palavras, a linguagem informal ou coloquial representa a
linguagem cotidiana, ou seja, espontânea, regionalista e despreocupada com as
normas gramaticais.
Muito importante diferenciar essas
duas variantes posto suas utilizações em determinadas situações, ou seja,
quando falamos com amigos e familiares utilizamos a linguagem informal,
entretanto, se estamos numa reunião na empresa, uma entrevista de emprego ou
escrevendo um texto, devemos utilizar a linguagem formal.
Note que no âmbito da linguagem
escrita podemos cometer erros graves entre as linguagens formal e informal, por
exemplo, quando os estudantes produzem um texto e não conseguem se distanciar
da linguagem mais espontânea e coloquial, ou por não dominarem as regras
gramaticais. Nesse sentido, fique atento à essas variações, para não cometer
erros graves.
Nesse caso, duas dicas bem
importantes para não escrever um texto repleto de erros e expressões
coloquiais, é primeiro, conhecer as regras gramaticais e segundo, possuir o
hábito da leitura, que auxilia na compreensão e produção dos textos, uma vez
que amplia o vocabulário do leitor.
Exemplos: Para melhor entender essas duas
modalidades linguísticas, vejamos os exemplos abaixo:
Exemplo 1
Doutor Armando seguiu até a esquina
para encontrar o filho que chegava da escola, enquanto Maria, sua esposa,
preparava o almoço.
Quando chegaram em casa, Armando e
seu filho encontraram Dona Maria na cozinha preparando uma das receitas de
família, o famoso bolo de fubá cremoso, a qual aprendera com sua avó Carmela.
Exemplo 2
O Dotor Armando foi
até a esquina esperá o filho que chegava da escola. Nisso,
a Maria ficou em casa preparando o almoço.
Quando eles chegarão em
casa a Maria tava na cozinha preparando a famosa receita da
família boa pra caramba o bolo de fubá cremoso.
Aquele que ela aprendeu cum a
senhora Carmela anos antes da gente se casâ.
De acordo com os exemplos acima fica
claro distinguir o texto formal (exemplo 1) do texto informal (exemplo 2).
Observe que o primeiro exemplo segue
as regras gramaticais de concordância e pontuação, enquanto o segundo não segue
as normas da língua culta, ou seja, apresenta um texto com erros gramaticais,
ortográficos, destituído de pontuação.
MINEIRIM COMPRANDO PASSAGEM
U mineirim vai à estação ferroviária pra compra um bilheti.
- Quero uma passage pra o Esbui - solicita ao atendente.
- Num intendi; u senhô podi repeti?
- Quero uma passage pra o Esbui!
- Sinto muito, senhor, num temo passage pra u Esbui.
Aborrecido, u caipira si afasta du guichê, si aproxima du amigo que o estava aguardando e lamenta:
- Olha, Esbui, u home falo qui pra ocê num tem passage não!
MINEIRIM COMPRANDO PASSAGEM
U mineirim vai à estação ferroviária pra compra um bilheti.
- Quero uma passage pra o Esbui - solicita ao atendente.
- Num intendi; u senhô podi repeti?
- Quero uma passage pra o Esbui!
- Sinto muito, senhor, num temo passage pra u Esbui.
Aborrecido, u caipira si afasta du guichê, si aproxima du amigo que o estava aguardando e lamenta:
- Olha, Esbui, u home falo qui pra ocê num tem passage não!
Gênero Textual: Reportagem
Gênero Textual: Reportagem
A Reportagem é um gênero textual não literário, considerado um
texto jornalístico veiculado pelos meios de comunicação: jornais, revistas,
televisão, internet, rádio, dentre outros. O repórter é a pessoa que está
incumbida de apresentar a reportagem, a qual aborda temas da sociedade em
geral.
Classificação: A Reportagem é um tipo de texto que tem o intuito de informar ao mesmo
tempo que prevê criar uma opinião nos leitores, portanto ela possui uma função
social muito importante como formadora de opinião.
A Reportagem pode ser um texto expositivo, informativo, descritivo,
narrativo ou opinativo. Desse modo, ela pode tanto se aproximar da notícia quanto
dos artigos opinativos, porém não deve ser confundida com eles. Expositivo e
Informativo porque ele expõe sobre um determinado assunto, com o intuito
principal de informar o leitor.
Podem também ser textos descritivos e narrativos, uma vez que descrevem
ações e incluem tempo, espaço e personagens. E por fim, é um texto opinativo,
ou seja, o repórter apresenta juízos de valor sobre o que está sendo
discorrido.
Geralmente são textos mais longos, opinativos e assinados pelos
repórteres, enquanto as notícias são textos relativamente curtos e impessoais
que possuem o intuito de somente informar o leitor de um fato atual ocorrido.
Em resumo, podemos dizer que a notícia faz parte do jornalismo
informativo, enquanto as reportagens fazem parte do chamado jornalismo
opinativo. Por esse motivo, a reportagem é um texto que precisa de mais tempo
para ser elaborado pelo repórter, donde se desenvolve um debate sobre um tema,
de modo mais abrangente que a notícia.
Estrutura
Embora apresenta uma estrutura similar à da notícia, a reportagem é mais
ampla e menos rígida na estrutura textual e pode incluir as opiniões e
interpretações do autor, entrevistas e depoimentos, análises de dados e
pesquisa, causas e consequências, dados estatísticos, dentre outros. Vale
lembrar que a estrutura básica dos textos jornalísticos é dividida em três
partes:
Título Principal e Secundário: as reportagens,
tal qual as notícias, podem apresentar dois títulos, um principal e mais
abrangente (chamado de Manchete), e outro secundário (uma espécie de subtítulo)
e mais específico.
Lide: na linguagem jornalística a Lide
corresponde aos primeiros parágrafos dos textos jornalísticos, os quais devem
conter as informações mais importantes que serão discorridas pelo autor.
Portanto, a Lide pode ser considerada uma espécie de resumo, donde as palavras
chave serão apontadas.
Corpo do Texto: Desenvolvimento do texto, sem
perder de vista o que foi apresentado na Lide. Nessa parte, o repórter reúne
todas as informações e as apresenta num texto coeso e coerente.
Principais Características
Segue abaixo as principais características do gênero reportagem:
·
Textos em primeira e terceira pessoa
·
Presença de títulos
·
Temas sociais, políticos, econômicos
·
Linguagem simples, clara e dinâmica
·
Discurso direto e indireto
·
Objetividade e subjetividade
·
Linguagem formal
·
Textos assinados pelo autor
Exercícios e Atividades
1. Aponte as Principais características do gênero textual reportagem.
2. Quais os suportes em que as reportagens aparecem geralmente?
3. Qual a principal diferença entre os gêneros textuais: Reportagem e
Notícia?
Atividade: Junto aos colegas de classe e com a
ajuda do professor, produzam uma reportagem sobre algum tema atual relevante,
por exemplo, as Olimpíadas no Brasil em 2016, o primeiro emprego, o uso de
drogas pelos jovens, o aumento da criminalidade na cidade, dentre outros.
Depois de escolhido o tema, fique atento à estrutura do texto, a
linguagem que será utilizada, o perfil dos interlocutores e o suporte (veículo)
que será utilizado para divulgar a reportagem. Quanto a isso, podemos pensar no
mural, jornais e rádios da escola.
Importante definir os objetivos do texto que será produzido e assim,
dividir as tarefas entre os integrantes do grupo. Por exemplo, o grupo que
ficará incumbido de realizar entrevistas, enquanto outro poderá reunir as
informações mais relevantes sobre o tema, sendo portanto, responsáveis pela
pesquisa.
Por fim, outro grupo poderá ficar encarregado de analisar os dados e
informações levantadas, organizar o texto e revisá-lo. Bom trabalho
quarta-feira, 26 de abril de 2017
TROVADORISMO - RESUMO
Trovadorismo (Literatura Brasileira) – professora
Lucília
As primeiras manifestações literárias em língua portuguesa ocorreram na Idade Média, quando Portugal ainda estava em processo de formação. Esse período é conhecido como Trovadorismo. Portanto, o Trovadorismo é o primeiro período da história da Literatura Portuguesa e é o primeiro que nós iremos estudar.
Marco Inicial:
O Trovadorismo surgiu na Idade Média, no século XII e o seu marco inicial foi a
"Cantiga da Ribeirinha" (ou "Cantiga da Garvaia"), escrita
em 1189 por Paio Soares de Taveirós.

Classificação das Cantigas
As cantigas
podiam ser Líricas (de Amor ou de Amigo) ou Satíricas (de Escárnio ou de
Maldizer).
Cantiga
de Amigo (Poesia Lírica): ambiente rural, linguagem simples e forte
musicalidade (ex: paralelismo – repetição de palavras ou frases). Eu-lírico
feminino, que vive se lamentado porque o namorado foi para a guerra. Amor
natural e espontâneo. Obs: nesse contexto, "amigo" tem o mesmo
sentido de "namorado".
Cantiga
de Amor (Poesia Lírica): linguagem mais rebuscada, ambientação
aristocrática das cortes. Eu-lírico masculino, que vive se declarando para uma
mulher idealizada, inatingível e distante (amor cortês: convencionalismo
amoroso). Seu amor nunca é correspondido e o homem sempre é inferior à mulher,
como um vassalo (servo feudal) em relação ao seu suserano (senhor
feudal).
Cantiga
de Maldizer (Poesia Satírica): Crítica
direta, linguagem agressiva e zombaria. Às vezes apareciam até palavrões. Eram
cantigas usadas para falar mal das pessoas de modo explícito.
Cantiga
de Escárnio (Poesia Satírica): Crítica
indireta, linguagem sutil (jogo de palavras), ironia e duplo sentido. O nome da
pessoa que era zombada não era revelado.
Além das
cantigas (poesia), havia outros tipos de textos:
Novelas
de Cavalaria (Prosa): adaptações das canções de gesta (poemas que
narravam aventuras heróicas). Aventuras fantásticas de cavaleiros lendários e
destemidos. Detalhes da vida e dos costumes da sociedade da época.
Teatro: Mistérios (episódios bíblicos), milagres (episódios da vida dos
santos), moralidades (didático-moralista, com personagens abstratos ou defeitos
morais).
Características do Trovadorismo: Como você já sabe, o Trovadorismo surgiu na Idade Média e ele se
desenvolveu em meio ao domínio da Igreja Católica, da visão teocêntrica do
mundo (Deus no centro de tudo) e do moralismo religioso. Além disso, outro
aspecto do período é a questão do feudalismo e das relações de vassalagem, que
nas cantigas ficou conhecida como vassalagem amorosa (nas cantigas, o
homem se coloca como o vassalo ou servo da mulher amada).
Segue,
abaixo, a "Cantiga da Ribeirinha", texto considerado o marco inicial
do Trovadorismo. Logicamente, na Idade Média a língua portuguesa era bem
diferente de como ela é hoje.
Cantiga da Garvaia
No
mundo nom me sei parelha,
mentre
me for como me vai,
ca ja
moiro por vos – e ai!
mia
senhor branca e vermelha,
queredes
que vos retraia
quando
vos eu vi en saia!
Mau
dia me levantei,
que
vos enton non vi fea!
me foi
a mi muin mal,
e vós,
filha de don Paai
Moniz,
e ben vos semelha
d’haver
eu por vós guarvaia,
pois
eu, mia senhor, d’alfaia
nunca
de vós ouve nem ei
valia
dua correa.
E, mia
senhor, dês aquel di’, ai!
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